A violência tem permeado as relações sociais com significativa participação de ações criminosas e, o Brasil, tem se destacado em pesquisas internacionais por ser a nação que concentra o maior número de homicídios do planeta; o estado do Pará, localizado na Amazônia brasileira, apresentou, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2016, 3.257 pessoas mortas a partir de homicídios dolosos em 2014, crescendo para 3.365 em 2015;quando olhamos os IC de homicídios (41), verifica-se que o Pará é líder absoluto na Região Amazônica, quatro vezes mais que o aceito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), IC de no máximo 10, o que também coloca-o em quarto lugar no ranking nacional, ou seja, o Estado do Pará se destaca pelos elevados índices de criminalidade, instalados a partir da ocorrência de homicídios e de outros tipos penais, como o roubo, furto, que repercutem no aumento da sensação de insegurança da população. O objetivo do presente artigo é analisar as fases do processo administrativo (planejamento e controle) da Polícia Militar do Pará (PMPA), problemas de comunicação e gargalos existentes, e as “repercussões” no crime; sua justificativa está atrelada ao aumento da violência e ao papel preponderante da PMPA, que é responsável pelo policiamento ostensivo fardado, policiamento preventivo, no Estado paraense. Em linhas gerais os processos administrativos acontecem a partir da tomada de decisões, ou seja, as diversas decisões realizam a gestão nas Organizações, no dizer de Vidal, é um processo complexo que está relacionado com a estrutura, a lógica, a informação, a interação e a comunicação, que interagem a partir do planejamento e do modelo de gestão empregados. A partir desse enfoque, visa observar a gestão com base nas o bservações de segunda ordem, realizadas/vivenciadas pelos oficiais gestores das unidades operacionais da PMPA.
Palavras-chave: Gestão, Segurança Pública, Pará