ANÁLISE DAS AÇÕES DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ (FIEP) SOB A ÓTICA DA LÓGICA DA AÇÃO COLETIVA RESUMO: Este texto tem o objetivo de comparar as ações da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) frente ao conceito e características da Lógica da Ação Coletiva proposta por Olson (2011). Por meio dessa comparação, o texto apresenta aspectos sobre as atividades da Fiep, compreendida como grupo de interesse que exerce pressões junto ao Estado, com o objetivo de viabilizar o alcance de interesses dos membros que compõem essa associação. Inclui também a descrição de aspectos que destacam diferenças, e até divergências, entre as ações da Fiep e a proposição de Olson (2011). Como resultados, destaca: (1) aspectos de serviços não-coletivos disponibilizados pela Fiep, por meio do Sistema S, como uma das formas utilizadas para aumentar o número de filiados aos sindicatos que fazem parte do elenco de membros da Federação; (2) a Fiep é um grupo de grande porte, com comportamento inclusivo e exclusivo; (3) a definição de quais interesses serão atendidos ocorre por meio de reuniões, análises dos projetos de leis apresentados na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, e de definições da posição da Fiep. Em ações conjuntas com o G-7, formado por outras entidades sindicais federativas, busca agir para que os interesses de todas as empresas paranaenses, e não somente as industriais, consigam alcançar seus objetivos. Finalmente, a análise destaca o caráter de “empreendedor político” atribuído à Fiep. Palavras-chave: Ação coletiva – Grupo de Interesse - Fiep – Serviços não-coletivos.
